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ESPETÁCULO “TALVEZ EU ME DESPEÇA”
Gênero: Teatro documentário
Duração: 60 minutos
Classificação indicativa: 12 anos
Fotos: Vinicius Carvalho
>SOBRE O PROJETO E O ESPETÁCULO
Projeto “Talvez eu me despeça”- Circulação em BH
O ano é 2018. Estamos em Belo Horizonte, mas poderia ser em outra cidade brasileira. Enquanto alguns governantes e candidatos apostam em intervenção militar como antídoto à crise vivida pelo país, o que se tem é o aumento de um fogo cruzado que não cessa de fazer vítimas. No Rio de Janeiro, cidade-laboratório da intervenção armada, surge como face mais visível do agravamento de um quadro social historicamente marcado por violências e genocídios.
Criado em 2014, a partir do assassinato da atriz Cecília Bizzotto durante um assalto, o espetáculo ‘Talvez eu me despeça’ reestreia diante de um novo contexto. Quatro
reflexo de uma realidade social em que tantas vidas humanas parecem valer muito anos depois, já não podemos tratar a morte de Cecília sem entendê-la como
pouco.
Na nova temporada que começa dois meses após o assassinato da vereadora Marielle Franco, o espetáculo circula por três regionais da cidade de Belo Horizonte, ocupando
sedes de grupos de teatro com uma inusitada festa de despedida. Além de refletir sobre a finitude da vida, a obra convoca espectadoras e espectadores a se
perceberem como parte de uma mesma luta, apostando que a almejada paz só virá quando houver, enfim, mais consciência e justiça social.
Sinopse
“São cinco e meia da manhã. Desmaio na cama. Meia hora depois, meu telefone começa a tocar sem parar. Quando acordo, há várias ligações não atendidas e um susto no peito. Dois anos depois daquela madrugada, volto à cena para lembrar de uma amiga que não pôde se despedir.” Talvez eu me despeça; tem como fio condutor a ausência da atriz Cecília Bizzotto, assassinada em 2012, durante um assalto. No palco, Beatriz França (Bião) tece uma homenagem à amiga, através de uma inusitada festa de despedida que adentra essa memória e leva à reflexão sobre a finitude das relações humanas, a impossibilidade da despedida, a solidão e o risco que permeia a arte e a vida.
Equipe do Projeto e Espetáculo
Idealização do projeto, concepção e atuação: Beatriz França
Direção e concepção: Ludmilla Ramalho
Dramaturgia e direção assistente: Daniel Toledo
Pesquisa dramatúrgica: Beatriz França e Daniel Toledo
Instalação-cenográfica e figurino: Ana Luisa Santos
Composição de imagens eletrônicas: Carlosmagno Rodrigues
Desenho de luz: Leonardo Pavanello
Trilha sonora: Patrícia Bizzotto e Barulhista
Direção de movimento: Christina Fornaciari
Preparação corporal: Guilherme Morais e Christina Fornaciari
Preparação vocal: Amanda Prates
Assessoria vocal do projeto: Ana Hadad
Professor de arte marcial chinesa: Thiago Borges
Operação de som e projeções: Patrícia Bizzotto
Operação de luz: Wellington Santos
Transporte de cenário: Teninho
Coordenação de comunicação: Beatriz França
Assessoria de imprensa: João Marcos Veiga
Gestão de mídias sociais: Letícia Leiva e Victor Soares
Design: Laranjo Design Editoração
Distribuição Gráfica: Valéria Carvalho Mendes Moreira
Fotografia: Vinícius Carvalho
Direção de produção e projeto: Nando Motta
Produção executiva: Robson Vieira
Gestão financeira: Angelo Vicente Batista